segunda-feira, 26 de abril de 2010

A vida como ela é

Estamos ótimos. Sem grandes novidades, numa confortável e agradável rotina, trabalhando, passeando, morrendo de saudade.
O Mark foi para Rangiora e graças a deus deixou a casa inteira para nós.
Nossa viagem de férias em fevereiro com moms e dads foi excelente e inequecível. Estou aguardando o vídeo ansiosamente.
O hotel está bem, ficando mais calmo com a aproximação do inverno. A fazenda idem, com seus dramas habituais de brasileiros, indianos, barbudos e kiwis teimosos. Fiz a prova e tirei meu certificado do curso da licença e já mandei pro negócio lá, agora é esperar pra fazer uma entrevista com uma pessoa e finalmente receber a dita cuja.
Nosso primeiro aniversário de casamento foi domingo agora e comemoramos com os amigos numa festinha deliciosa aqui em casa e um bolo fantástico.
Sobre o mundo animal, o Negão passa bem, apesar de ter um machucado na bochecha. Pegamos emprestado as duas cabras do vizinho e elas já comeram quase toda a nossa grama. Cabras são fontes infindáveis de diversão. Essas daqui curtem banana. E depois de um episódio digno de filme de terror, o Gordo dedetizou nossa casa contra as aranhas pernósticas que tentaram invadir a residência.
Trocamos de carro de novo: o Gordo vendeu o dele e comprou outro, uma perua Mondeo branca que parece uma ambulância bunduda mas é muito confortável.


As amizades seguem firme e forte, o Teta comprou um arco e flecha e o Gordo uma pistola de bolinha, eu e a Dai já vamos pra Ashburton sozinhas sem stress, o pub tá lá ainda, a warehouse, o supermercado, a igreja. Outro dia fomos na missa na catedral em Chch e foi uma das missas mais lindas que já vi, com um coral gigantesco e um padre africano mto carismático.

Agora, o próximo passo e preocupação na nossa vida é renovar o visto pra ficarmos mais dois anos. Isso significa que não sabemos se e quando voltaremos pro Brasil.

Isso também dói bastante e a saudade não diminui nem um pouquinho.